História
Falar sobre a história da bicicleta é um tanto complexo, pois há vários estudos, muitas cópias e poucas definições razoáveis que podem ser aproveitadas.
Segundo alguns historiadores e o que nos mostram alguns ensaios fotográficos, há um estudo muito bem feito, idealizado por Leonardo Da Vinci, resultante de pesquisas feitas pelo professor Piccus, da universidade de Massachusetts, nos EUA, que nos mostra, através de esboços, um sistema de transmissão por corrente, mecanismo físico principal que aciona as atuais e modernas bicicletas idealizadas por Da Vinci. Apesar de que tais desenhos na realidade mostrem um sistema de transmissão bem básico, muitos historiadores consideram-nos o primórdio da indústria da bicicleta no mundo.
Entretanto, a bicicleta teve seu nome inserido na história por volta do início de 1790, quando o conde Sivrac da França idealiza o celerífer, posteriormente denominado de celerífero, que era um veículo primitivo de duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em forma de cavalo e acionado por impulso alternado dos pés sobre o chão, ou seja, na forma de solavancos. Curiosamente, apesar do incômodo e desconforto esse tipo de transporte era útil na época, para pequenas distâncias.
Por volta de 1816 o barão alemão Karl Friedric adaptou uma direção ao celerífero que passou a ser denominada de guidão. Junto com o primeiro guidão apareceu a draisiana, umas das primeiras bicicletas. Apesar desse novo equipamento, ainda assim era bastante incômodo e desconfortável manusear a draisiana.
Em abril de 1818, o próprio Barão Drais apresenta seu invento no parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaune - Dijon, na França. Esse invento é mais parecido com a atual bicicleta, porém de forma dinâmica bem diferente e de material mais pesado, pois era feita com uma liga de, antimônio metal bem pesado.
Em 1840, o escocês Kirkpatrick Macmillan adapta ao eixo traseiro duas bielas ligadas por uma barra de ferro. Isto provocou o avanço da roda traseira, dando-lhe maior estabilidade e possibilidade de manuseio e manejo rápido. Com esse mecanismo a bicicleta ficou mais segura e estável, pois nas curvas evitava o antigo jogo do corpo para o lado oposto ao movimento a fim de manter estável o equilíbrio, já que o equipamento em si era bastante pesado.
No ano de 1855 o francês Ernest Michau inventa o pedal, que foi instalado num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira. Os pedais eram ligados à roda dianteira, e o invento ficou conhecido como velocípede palavra oriunda do latim velocidade + pé ou velocidade movida a pé. Alguns o consideram a primeira bicicleta moderna, e na verdade ficou sendo chamado de triciclo posteriormente.
A prefeitura de Paris criou em 1862, caminhos especiais nos parques para os velocípedes para não se misturarem com as charretes e carroças, dando assim origem às primeiras ciclovias, pois eram comuns alguns acidentes, rotineiramente os animais das charretes e carroças assustavam-se, causando sustos e ferimentos aos condutores. No mesmo ano, Pierre Lallemen viu alguém andando com uma draisiana e teve a idéia de construir seu próprio veículo, mas com a adaptação de uma transmissão englobando um mecanismo de pedi vela giratória e pedais fixados no cubo da roda dianteira. Ele então acabou criando a primeira bicicleta propriamente dita depois que se mudou para Paris em 1863.
Evolução
Evolução no tempo.
Em 1877 Rousseau apresenta um dispositivo que, por meio de duas correntes, multiplicava o giro da roda dianteira, dando maior velocidade e flexibilidade à bicicleta.
Como medida de aperfeiçoamento e evolução, em 1880 Vicent constrói a primeira bicicleta com transmissão aplicada ao cubo da roda traseira e, no mesmo ano, na Inglaterra , Thomas Humber inventa o quadro de quatro tubos. Com esses dispositivos o conjunto obtém maior estabilidade, principalmente nas descidas e curvas.
Por: Miguel Iesus Cruz e Tabata Aparecida Zucchi
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