sexta-feira, 24 de setembro de 2010
A história da Tatuagem
Há mais de 3500 anos atrás, a tatuagem já existia como forma de expressão da personalidade ou de indivíduos de uma mesma comunidade tribal (união de pessoas com as mesmas características sociais e religiosas). Os primitivos se tatuavam para marcar os fatos da vida biológica: nascimento, puberdade, reprodução e morte. Depois, para relatar os fatos da vida social: virar guerreiro, sacerdote ou rei; casar-se, celebrar a vida, identificar os prisioneiros, pedir proteção ao imponderável, garantir a vida do espírito durante e depois do corpo.
Rebeldia, personalidade, História. Essas podem ser uma das poucas palavras que podem definir o significado da tatuagem entre nós. No contexto da sociedade contemporânea, o individualismo induz muitas pessoas a fazerem de sua pele o local do registro de idéias, valores ou da simples vaidade. Um dos mais conhecidos registros que se tem sobre as tatuagens é do capitão inglês James Cook, quando o mesmo tentava entrar em contato com os nativos do Taiti.
O povo daquela região designava o hábito de pintarem definitivamente a pele de “tatau”, por conta do barulho produzido pelos instrumentos utilizados na confecção de suas tatuagens. No entanto, não podemos dizer que eles foram os primeiros a desenvolverem esse tipo de hábito. O homem de Ötzi, com cerca de mais de 5300 anos, fazia inveja a qualquer aficcionado por tatuagens dos dias de hoje. Em seu corpo foram encontradas mais de cinqüenta tatuagens que, de acordo com alguns estudiosos, tinham significações religiosas.
A prática da tatuagem também foi registrada entre os egípcios e os pictos, uma civilização antiga do Norte da Europa. No Brasil, diversas tribos indígenas traziam tatuagens pelo corpo. Os waujás e os kadiwéus são alguns dos povos indígenas que utilizavam da pintura definitiva para expressarem rituais de passagem e reverência a alguns elementos da natureza. Apesar da existência da tatuagem, esse hábito não se popularizou por conta das culturas indígenas.
Foram os marinheiros ingleses, por meio do contato com os polinésios que difundiram essa prática pelo mundo. A reprodução de feras do mar, caveiras e embarcações demonstravam as aventuras desses homens que se lançavam pelo mar. Sendo os mesmos sujeitos de pouca condição financeira ou influência social, fizeram da tatuagem algo popular entre os guetos, prostíbulos e tavernas freqüentadas pela “escória”, ou seja, desocupados, lutadores de rua, criminosos e prostitutas.
Esse tom marginal dado à tatuagem também fazia com que corpos tatuados fossem presença garantida nas atrações circenses dos chamados freak shows. Foi somente na segunda metade do século XX que a tatuagem incorporou os ideais da cultura ocidental. O seu tom contestatório ultrapassou barreiras tornando-se um símbolo de ousadia e personalidade.
Motivações íntimas, delicadas e suaves também incorporaram o mundo das tatuagens. Homens e mulheres de mais idade hoje também tatuam seus corpos. Ela deixou de ser um item exclusivo de uma cultura jovem para tornar-se uma via de expressão da subjetividade.
Alunas: Amanda Silva Loureiro,Samila Saban, Amanda Rúbia.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Evolução da maquina fotográfica para a câmera digital
- A fotografia em si não é uma invenção, mas sim a união de várias descobertas e invenções. Foi através da fotografia que o homem pôde armazenar suas diversas manifestações culturais.
-A primeira delas foi à câmara escura, cuja luz refletida por certo objeto projetava a imagem dentro da câmera. Novos passos foram surgindo e aprimorando mais e mais a evolução fotográfica, resultando em uma série de aperfeiçoamentos. O processo foi se tornando mais automático, substituindo aquela enorme caixa por celulares e câmeras digitais fotográficas de ótima qualidade.
-Louis Jacques Mandé Daguerre aperfeiçoou a heliografia, substituindo compostos químicos e descobrindo que o tempo de revelação diminuiria para minutos usando-se vapor de mercúrio e tiossulfato de sódio.
-As descobertas de Frederick Scott Archer foram fundamentais para a popularização da fotografia, pois nenhuma delas foi patenteada. Ele basicamente criou o processo de revelação de fotos e o antecessor do filme fotográfico, permitindo imagens muito mais nítidas do que as feitas até então.
-Toda a química envolvida na vida de um fotógrafo começou a ser simplificada com a criação de placas secas com uma espécie de gelatina que já traziam os compostos químicos necessários para uma fotografia. Com a criação do celulóide, por Alexander Parkes em 1861, os últimos problemas visíveis nas placas secas (fragilidade e peso) foram resolvidos.
-A revelação era outro processo importante para constituir a fotografia, ela precisava passar por técnicas que garantisse sua qualidade. A câmera fotográfica sofreu uma evolução impressionante quando se tornou um equipamento digital, hoje as pessoas podem tirar suas fotos com maior qualidade, fazer modificações e até mesmo apagar quando a imagem não for satisfatória.
-A primeira câmera eletrônica portátil (como os aparelhos de hoje) surgiu em 1981.
-O conceito de fotografia digital apareceu juntamente com a guerra fria e a corrida espacial.
-Hoje, percebemos que a maioria das câmeras domésticas apresenta resolução até mesmo superior às necessidades dos usuários, cameras digitais, no entanto, têm um micro-computador para gravar as imagens electronicamente.
-Posteriormente é transferido para um e-mail, álbum virtual, revelação digital impressa, apresentadas em telas de TV ou armazenada em CD, disquete, pen-drive, etc. Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia.
-Os equipamentos, ao mesmo tempo em que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibiliza ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso.. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo. Uma das características
mais exploradas pelos fabricantes de câmaras digitais é a resolução do sensor da câmara, medida em megapixels.
Para controlar a quantidade de luz que chega ao sensor(s), existem dois componentes:
§ A abertura, que é o tamanho de abertura do diafragma;
§ A velocidade do obturador, que é o tempo de exposição de luz nos sensores.
Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem.
ALUNOS:
Gisele Kühn
Laíze Mohr
SALA: 202
Bicicleta
História
Falar sobre a história da bicicleta é um tanto complexo, pois há vários estudos, muitas cópias e poucas definições razoáveis que podem ser aproveitadas.
Segundo alguns historiadores e o que nos mostram alguns ensaios fotográficos, há um estudo muito bem feito, idealizado por Leonardo Da Vinci, resultante de pesquisas feitas pelo professor Piccus, da universidade de Massachusetts, nos EUA, que nos mostra, através de esboços, um sistema de transmissão por corrente, mecanismo físico principal que aciona as atuais e modernas bicicletas idealizadas por Da Vinci. Apesar de que tais desenhos na realidade mostrem um sistema de transmissão bem básico, muitos historiadores consideram-nos o primórdio da indústria da bicicleta no mundo.
Entretanto, a bicicleta teve seu nome inserido na história por volta do início de 1790, quando o conde Sivrac da França idealiza o celerífer, posteriormente denominado de celerífero, que era um veículo primitivo de duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em forma de cavalo e acionado por impulso alternado dos pés sobre o chão, ou seja, na forma de solavancos. Curiosamente, apesar do incômodo e desconforto esse tipo de transporte era útil na época, para pequenas distâncias.
Por volta de 1816 o barão alemão Karl Friedric adaptou uma direção ao celerífero que passou a ser denominada de guidão. Junto com o primeiro guidão apareceu a draisiana, umas das primeiras bicicletas. Apesar desse novo equipamento, ainda assim era bastante incômodo e desconfortável manusear a draisiana.
Em abril de 1818, o próprio Barão Drais apresenta seu invento no parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaune - Dijon, na França. Esse invento é mais parecido com a atual bicicleta, porém de forma dinâmica bem diferente e de material mais pesado, pois era feita com uma liga de, antimônio metal bem pesado.
Em 1840, o escocês Kirkpatrick Macmillan adapta ao eixo traseiro duas bielas ligadas por uma barra de ferro. Isto provocou o avanço da roda traseira, dando-lhe maior estabilidade e possibilidade de manuseio e manejo rápido. Com esse mecanismo a bicicleta ficou mais segura e estável, pois nas curvas evitava o antigo jogo do corpo para o lado oposto ao movimento a fim de manter estável o equilíbrio, já que o equipamento em si era bastante pesado.
No ano de 1855 o francês Ernest Michau inventa o pedal, que foi instalado num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira. Os pedais eram ligados à roda dianteira, e o invento ficou conhecido como velocípede palavra oriunda do latim velocidade + pé ou velocidade movida a pé. Alguns o consideram a primeira bicicleta moderna, e na verdade ficou sendo chamado de triciclo posteriormente.
A prefeitura de Paris criou em 1862, caminhos especiais nos parques para os velocípedes para não se misturarem com as charretes e carroças, dando assim origem às primeiras ciclovias, pois eram comuns alguns acidentes, rotineiramente os animais das charretes e carroças assustavam-se, causando sustos e ferimentos aos condutores. No mesmo ano, Pierre Lallemen viu alguém andando com uma draisiana e teve a idéia de construir seu próprio veículo, mas com a adaptação de uma transmissão englobando um mecanismo de pedi vela giratória e pedais fixados no cubo da roda dianteira. Ele então acabou criando a primeira bicicleta propriamente dita depois que se mudou para Paris em 1863.
Evolução
Evolução no tempo.
Em 1877 Rousseau apresenta um dispositivo que, por meio de duas correntes, multiplicava o giro da roda dianteira, dando maior velocidade e flexibilidade à bicicleta.
Como medida de aperfeiçoamento e evolução, em 1880 Vicent constrói a primeira bicicleta com transmissão aplicada ao cubo da roda traseira e, no mesmo ano, na Inglaterra , Thomas Humber inventa o quadro de quatro tubos. Com esses dispositivos o conjunto obtém maior estabilidade, principalmente nas descidas e curvas.
Por: Miguel Iesus Cruz e Tabata Aparecida Zucchi
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Origem do Telefone
Telefone de mesa
Foi nesta mesma oficina que se deu o encontro entre Watson e Alexander Graham Bell, que havia estudado na Universidade de Boston, era professor de fisiologia vocal, e tinha se especializado no ensino da palavra visível (sistema inventado pelo seu pai, com a finalidade de que uma pessoa surda pudesse aprender a falar). Bell tinha a intenção de aperfeiçoar seu “telégrafo harmônico”, aparelho com o qual pretendia transmitir em código Morse de seis a oito mensagens simultâneas. Foi assim que Graham Bell chegou àquela oficina, procurando suporte tecnológico para sua invenção, e começou a trabalhar com Watson. Mais adiante, Bell disse a Watson estas palavras: “Se eu pudesse fazer com que uma corrente elétrica variasse de intensidade da mesma forma que o ar varia ao se emitir um som, eu poderia transmitir a palavra telegraficamente.” Esta foi a chave do invento que viria a se chamar telefone.
Telefone doméstico em 1892
Depois de muitas tentativas, em 1876, o sonho de Bell se tornou possível. Através de um aparelho, entre um cômodo e outro, Watson ouviu Bell dizendo: “Sr. Watson, preciso do senhor, venha.” Nascia, assim, o telefone. A nova invenção foi apresentada na Exposição do centenário de Filadélfia. Desde então foram grandes e impactantes os avanços da telefonia até o que hoje chamamos de telefones celulares.
Em 1973, quase 100 anos depois da invenção do telefone, a marca Motorola apresentou ao mundo o primeiro aparelho de telefonia móvel. Este aparelho foi desenhado por Martin Cooper, que fez a primeira ligação para a concorrência (Bell Labs), com quem disputava a criação de um aparelho telefônico que não usasse fios. Esta primeira ligação foi recebida por Joe Engel, que não se amedrontou com a derrota. Pelo contrário, aperfeiçoou a tecnologia e fez com que O Bell Labs fosse responsável pelo celular tal qual como hoje é conhecido em todo o mundo
Telefone de Parede
Telefone para Casa
Telefone sem fio.
Alunas: Fernanda Romanel
Kelly Pereira
sábado, 11 de setembro de 2010
A evolução do GPS
A história do GPS (Global Positioning Systen - Sistema de Posicionamento Global), se iniciou em 1957, ano em que a União Soviética lançou o primeiro satélite artificial da história, fato que deu início aos primeiros estudos sobre o uso de satélites na localização de pontos sobre a superfície terrestre.
Contudo, foram os americanos que, de fato, criaram o sistema. A base dessa criação foi o projeto NAVSTAR, desenvolvido em 1960 pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O sistema oferecia diversas informações sobre qualquer parte do planeta, como localização e clima, por exemplo, a qualquer hora do dia, algo que era de grande importância para o uso militar. Após vários ajustes e correções, o projeto NAVSTAR se tornou totalmente operacional em 1995. O GPS foi um verdadeiro sucesso, fato que fez com que os Estados Unidos disponibilizassem as informações, antes somente de uso militar, para o uso civil e gratuito.
Sua função é a de identificar a localização de um aparelho chamado de receptor GPS. Os aparelhos receptores, por sua vez, têm a função de enviar um sinal para os satélites. Assim, fazendo alguns cálculos, o receptor GPS consegue determinar qual a sua posição e, com a ajuda de alguns mapas de cidades, indicar quais caminhos você pode percorrer para chegar ao local desejado.
COMPONENTES NECESSÁRIOS
→ Espacial
→ Controle
→utilizador
Mas só iremos falar sobre eles na próxima postagem.
_____________
Lucas Aquino
Marcos Vinicius